segunda-feira, 14 de maio de 2012

Para um ladrão, com carinho...

Eu não sei o que se passa,
só sei que meu coração bate,
descompassado,
sentindo sua presença ou sua falta.
E isso dói,
dói muito,
dói fundo!
E me extasia...
E sinto aquilo tudo,
em ebulição.

Já não existe nem noite,
nem dia.
Só mesmo aquela melodia,
que me lembra
o que não deveria,
porque mesmo as almas sem dono,
sem formas de serem presas,
se apegam aos ritmos que a noite traz.
E mesmo o ser mais obscuro,
é capaz de se doar.
Amor?
Isso é palavra.
O movimento que se sente entre o sussurro e o suspiro
é a parte que nos toca.
Preciso...
A parte me chama...
E vou.
Meu destino é a noite.

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