quinta-feira, 24 de maio de 2012

Flor do Desespero


Não pára de sangrar...
Eles, me violaram e me deixaram no escuro.
E dói. Dói como nenhuma outra dor que já senti.
Dói o corpo, a mente.

A lembrança imunda do momento.
Eu tive escolha...
Eu podia...
A culpa é minha!

Esse ser que me inferniza.
A voz que diz: a culpa é sua a culpa é sua a culpa é sua.

Meu desespero escorre líquido...
Acariciando as maçãs, o queixo, o pescoço.
As lágrimas e seu toque morno.

Ferida...
Nasce a Fera.

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