Esse meu estilo de ficar quieta,
desabafando com as paredes.
intriga.
No canto, do quarto fechado e escuro.
Aguardo parar de doer,
amenizar,
fechar o buraco,
cicatrizar a ferida aos poucos.
Esse meu estilo de me vingar do não-amor.
De dizer que quero que seja diferente.
Essa minha forma esquisita de procurar luz,
jazendo na utopia.
Silêncio.
Minha cabeça dói.
Pensar é pesado demais,
denso demais,
longo demais.
Essa minha forma drástica de pedir o sossego da morte.
Esse abismo que está na minha frente,
com o qual brinco de pega pega.
Esse jeito estúpido de gritar com a mente.
De não dizer tudo que penso.
Preciso de vida.
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