segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ódio consome.

Vontade...
De matar, de morrer, de mover. 
Corpo queima de ódio, 
células que se agitam ao toque...
Não te amo!
Não te quero!
Estou mentindo!
Murro em ponta de faca.
Vaidade que quebra paredes.
E o amor lá...
Escondido, diminuto, 
aborrecido em um canto escuro.
Clamando uma migalha de atenção.
"Deixe-me curar você."
Mas o ódio é mais forte, 
impulsionando para frente.
A frente é o nada, 
limbo de quem se destrói.
Rompe consigo mesmo.
E o amor lá, naquele canto...
"Deixe-me curar você."
Não posso mais!
Minha destruição está completa...
Fui consumida pelo ódio.

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