Vontade...
De matar, de morrer, de mover.
Corpo queima de ódio,
células que se agitam ao toque...
Não te amo!
Não te quero!
Estou mentindo!
Murro em ponta de faca.
Vaidade que quebra paredes.
E o amor lá...
Escondido, diminuto,
aborrecido em um canto escuro.
Clamando uma migalha de atenção.
"Deixe-me curar você."
Mas o ódio é mais forte,
impulsionando para frente.
A frente é o nada,
limbo de quem se destrói.
Rompe consigo mesmo.
E o amor lá, naquele canto...
"Deixe-me curar você."
Não posso mais!
Minha destruição está completa...
Fui consumida pelo ódio.
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