quarta-feira, 25 de julho de 2012

Que flui...


Por que me deixaria ser consumida?
Gritando internamente por uma ajuda...

Não preciso, sou imensamente mais forte que tudo isso.
Segui por um caminho de rosas.
Rosas vermelhas me lembram o que corre em minhas veias...
Fogo líquido.

Desonesto?
Talvez...
Saber julgar?
Quem poderia...
Meu íntimo grita!
Íntimo...

Há uma personalidade em mim.
Espero sinceramente que ela continue.
Esse coração bate no ritmo das palavras ditadas por uma mente insana.

Estou viva!
Estou viva!
Estou viva!

Desejo profundamente uma solução para esses problemas...
Pela primeira vez me sinto além do que posso enxergar.
O que é sentir?

Amor?
Discutamos esse assunto em outros tempos.
Tempos nos quais possa focá-lo com semi perfeição.
Para não fazer um dependente...

Estou viva!
Estou viva! 
Estou viva!

As águas do rio me chamaram...
Respondi.
Me juntei ao rio.
Me tornei rio.
Flui sobre as pedras...
Foi intenso.
Vivo.
Uno.

E quantas vezes poderia dizer da árvore de galhos estrelados?
Frutos reluzentes como olhos de pedras.

Momentos, são parte do tempo.
Meu tempo é precioso.
Meu tempo é minha existência.
Quando morrer meu tempo será rio.
E fluirei até a chuva de verão em folhas secas.
Flores murchas de sol. 
Peles sem esperança...


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